Descrição
Este trabalho traz – à luz da descolonização – o compromisso investigativo de pós-doutoramento pela Universidade de São Paulo, através da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em consonância com o PROLAM Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina. A investigação teve como laboratório o grupo de Pesquisa Recepção Estética e Crítica de Arte, coordenado pela professora doutora Lisbeth Ruth Rebollo Goncalves. A problemática moderna esteve na bancada dos planos epistemológico e cultural. Nesse ínterim, pensar a organização de um livro em formato de e-book para a reunião de trabalhos confluentes a essa temática se deu pela estratégia recolher e, sobretudo, resgatar as páginas da história artística da segunda geração do modernismo brasileiro na década de 1930 que, por diversas inconsistências políticas e principalmente socioeconômicas, foram silenciadas. A atividade contemporânea tem caminhado em passos paulatinos a lugares inatingíveis e isso se dá pela ausência informativo-cultural que a nossa história produziu, porém não se reverberou por questões adversas de um grupo de artistas – Grupo Santa Helena – bastante afamado do período modernista e que por si só, não compreendiam outros artistas que não fossem do seu conluio. Utilizando o banco de dados do acervo digitalizado do Jornal Estadão, bem como, reuniões mensais por videoconferência coordenadas pela mesma supervisora, foram selecionados registros históricos que – a partir deste trabalho – fomentará e auxiliará no preenchimento das lacunas adormecidas do modernismo brasileiro em sua segunda geração coerente, justa e, consequentemente, contribuinte para a formação cultural da nossa fortuna crítica artístico-literária sendo este trabalho, o produto final do período conclusivo de pós-doutoramento e que também visa homenagear e enaltecer os artistas santelenistas.
PALAVRAS-CHAVE: Pós-doutorado. Modernismo. Grupo Santa Helena. USP/ECA/PROLAM.
