Descrição
Resumo: O presente artigo trata da exposição do Centro psiquiátrico nacional, realizada em 1947, no Rio de Janeiro. Objetiva-se situar esta exposição dentro do contexto da Arte Moderna, que encontrava nos alienados mentais, uma fonte de criatividade e sensibilidade para a expressão artística. Vislumbra-se ainda descrever o trabalho desenvolvido pela Dra. Nise da Silveira no Hospital psiquiátrico de Engenho de Dentro, como uma atuação pioneira que empregava oficinas de arte como parte fundamental do processo terapêutico dos pacientes. Neste cenário destacamos a atuação do crítico de arte Mário Pedrosa que não só se interessou pelas oficinas, como também deu visibilidade às obras produzidas, a fim de que fossem vistas por numerosos públicos. Para além da contextualização da exposição, este artigo perpassa pela fortuna crítica publicada por importantes críticos de arte da época, discutindo a repercussão desta exposição, que além da riqueza artística, apresentava também crônicas universais sobre os dramas humanos.
Palavras-Chave: Exposição; Arte; Nise da Silveira; Mário Pedrosa; Critica de arte;
